Peças de Arte: como usá-las na decoração?

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Quando o assunto é peças de arte na decoração, uma coisa é certa: elas inspiram conversas e encanto para a casa. Elas podem ser uma expressão da sua personalidade e suas sensibilidades, trazendo vida ao espaço escolhido e o valorizando sem muito esforço. 

Mas também é certo que muitas pessoas descartam a ideia por acharem que está fora do alcance delas, seja pelo custo ou por medo de investir em algo que pode não ornar com os ambientes utilizados. 

O primeiro receio se resolve sozinho: hoje em dia, é possível encontrar obras dentro dos mais variados orçamentos. É claro que isso não quer dizer que ninguém tenha que montar um museu em casa, mas é possível apostar na arte sem machucar a carteira. 

E o segundo também é facilmente contornável. Juntamos algumas dicas para te ajudar a trazer esse toque tão pessoal e elegante para dentro de casa: 

Quais são os tipos de obras de arte? 

Peças de arte são, por definição, uma criação humana para representar um símbolo, o belo ou um conceito determinado. Por ser algo tão vago, a arte se manifesta das mais diversas formas: poema, filme, música e até a própria arquitetura. 

Como o assunto aqui é decoração, vamos focar em pinturas, fotografias, gravuras e até esculturas — desde as maiores, que requerem seus próprios espaços, até as mais discretas, que podem complementar outros objetos decorativos em uma estante. 

Como escolher? 

Essa pergunta só pode ser respondida por você. A decoração da sua casa é algo extremamente pessoal — e isso também vale para a arte que você utilizar. Afinal, ela também é um reflexo da sua personalidade e dos seus gostos, uma referência ao seu estilo e, às vezes, até época favorita. 

Por isso, não se apresse: pesquise bastante até encontrar algo que vá de encontro ao que você quer. Aquela obra estará exposta na sua casa, o que significa que ela será uma presença constante no cotidiano, o que não dá espaço para decisões impulsivas no momento da escolha. 

Há apenas uma coisa que sempre deve ser observada: a qualidade da peça. É importante investir em algo feito com materiais duradouros. Obras de arte nunca saem de moda, então você pode tirar proveito delas ao longo de várias mudanças e renovações de espaço. 

Em qual ambiente colocar? 

Não há regras. Obras de arte podem combinar até com o banheiro. Mas aqui vão algumas dicas de acordo com as funções de cada cantinho da casa: 

Sala

Este é o ambiente que mais dá liberdade para apostar em algo criativo e extravagante. Não apenas é o ambiente em que, normalmente, há mais espaço a ser aproveitado, como também é onde as visitas são recebidas — e boas peças são ótimas para quebrar o gelo e expressar uma parte de você.

Corredor

Como se trata de local de passagem entre ambientes, o ideal é escolher algo com uma pegada mais leve e discreta para compor este tipo de ambiente. Algo fácil de absorver e entender. Nele, o foco é manter e não atrapalhar a circulação.

Quartos

Estes são similares à sala de estar, pois também dão maior liberdade de escolha. Os quartos são os ambientes mais íntimos da casa, então as escolhas quanto à decoração devem ser totalmente voltadas ao que você mais gosta e te faz bem, não só ao que é bonito. 

Banheiros e cozinha

Ambos têm duas limitações: costumam ter pouco espaço livre e azulejos, que devem ser levados em conta na hora da escolha da decoração. É interessante se ater a peças menores e delicadas, que se encaixem com o ambiente sem entrar em conflito com outros aspectos do mesmo.

E a disposição? 

Depende do tipo de obra escolhida. 

Se você optou por um conjunto de fotografias, por exemplo, e quer pendurá-las juntas, o ideal é que elas estejam paralelas ao chão e com a mesma distância entre uma e outra. 

No caso de algo maior para ocupar o espaço acima do sofá ou da cama, é imprescindível que ele esteja a cerca de 20 cm acima do encosto, para evitar que as pessoas encostem a cabeça na obra ao se sentarem. 

Fora isso, basta escolher um local que dará o devido destaque à peça. Quadros e esculturas grandes, por exemplo, podem ter seu próprio cantinho contra a parede — espaços mais vazios proporcionam um certo respiro visual agradável. Se você preferir, também pode deixá-los acompanhados de uma planta ou uma cadeira de cor neutra, para não tirar a atenção da arte.

Há outras formas de valorizar as peças? 

Sim. A iluminação é um grande fator, que pode determinar para onde as pessoas devem olhar primeiro ao entrar nos ambientes. Tudo depende da sua intenção. 

Se você optar por iluminação direta na obra, isso trará maior destaque para ela. Nesse caso, é preciso tomar cuidado para não escolher algo que distorça a peça de forma alguma, inclusive as cores. Luzes quentes, por exemplo, não são recomendadas para isso. 

Se preferir uma iluminação mais difusa, o ambiente passará uma sensação mais uniforme e clean. 

Ambas as formas são corretas e aceitáveis, apesar de passarem algo diferente ao frequentador da casa.  

Como conservar? 

A manutenção de esculturas é bem mais simples, basta mantê-las limpas e longe de insetos ou fungos que possam atacar sua estrutura, dependendo do material utilizado. 

No entanto, quando se trata de obras como telas, fotografias e gravuras, há sempre o risco de perda de pigmentação, envelhecimento de papel, infestações de insetos e outros. Há alguns cuidados a serem tomados para evitar esse tipo de coisa ou, no mínimo, atrasar o processo. 

O primeiro é, como mencionamos, escolher peças de qualidade. Além disso, também é interessante mantê-las longe da luz direta do sol, que contribui bastante para a descoloração, e também de umidade, que pode enfraquecer os materiais utilizados. Na limpeza, nunca use um pano úmido — ele seco é o suficiente para remover o pó. 

Esperamos ter ajudado você a incorporar peças de arte na decoração sem dores de cabeça. Tem mais alguma dica que não mencionamos? Compartilhe em um comentário nesse post, nós vamos adorar ler.  

 

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